4/28/2010

Ministra nega que urgências tenham médicos sem formação

Ministra nega que urgências tenham médicos sem formação : Pelo constante da entrevista da senhora Ministra, não é preciso ser muito inteligente para ver que a referida senhora nunca precisou de ser atendida por qualquer serviço de saúde, quer seja centro de saúde quer Urgências dos vários hospitais, se não tinha mais atenção nas declarações a prestar sobre o assunto. Da forma como este pais tem sido governado nos últimos tempos, nas várias áreas, não é difícil ficarmos com grandes duvidas nesta questão dos médicos e não deixo de pensar que se um jornalista se dedicar a este assunto, averiguando-o vai chegar a conclusões muito dispares sobre o assunto, que com toda a certeza não serão agradáveis para a senhora ministra. São do meu conhecimento várias situações de mau atendimento pelos vários serviços de saúde, desde brusquidão para com os doentes atraso nas consultas, que depois são feitas sem o mínimo de profissionalismo, qualquer utente que pretenda uma consulta de rotina, para verificar vários níveis , ligados ao seu estado de saúde, tal consulta chega a demorar entre seis a oito meses e se ameaçar com queixa no livro de reclamações é logo ameaçado que tão cedo não tem consulta e se tiver já sabe, é para despachar e de má vontade, se faz umas análises e pretende consulta para as mostrar ao médico lá vem a espera de mais seis meses ou mais, o que pode até dar origem a que entretanto morra e já não é preciso verificar as referidas análises , ora quando se faz análises é para verificar se tudo está ou não bem e normalmente começa-se por algo suspeito que pode até não ser nada, mas como demorou tanto tempo a consulta para verificação dos exames o utente foi desta para o outro lado sem que lhe tenham dado a possibilidade de viver mais algum tempo. Isto passa-se em muitos lados a também no centro de saúde a que pertenço, por isso se a senhora ministra estivesse interessada em se informar não seria difícil, mas nunca através dos seus directores e pessoal afins, que esses dizem sempre que está tudo bem, também lhes convém a confusão em que estes serviços labutam. Muito haveria para falar destes serviços, mas os que ganham os grandes ordenados também devem fazer alguma coisa, mesmo que seja pouco e mal. 2010-04-28-Manuel Freitas